terça-feira, 1 de outubro de 2019

“Corrupção é vender a alma ao deus dinheiro”, afirma Francisco.

Em missa recentemente realizada na Casa Santa Marta, Francisco ponderou sobre o sentido espiritual deste mal que há muito, mas marcadamente nos nossos dias, assola a humanidade: a sacralização do dinheiro, o enxergarmos no dinheiro um fim que justifica todos os meios, mesmo os mais violentos e deploráveis.
À diferença do pecador, que se reconhece pecador e busca em Deus por misericórdia, o corrupto, ponderou o Santo Padre, não age desta maneira precisamente pelo fato de que, ainda que sob uma aparência piedosa, este serve a um outro deus: o deus dinheiro.
Não teria sido outra a razão que levara Jesus a se revoltar contra os vendilhões do templo: o comportamento do Cristo se explica precisamente pelo fato de que, naqueles homens, Jesus reconhecia idólatras que ali se valiam da fé em Deus para instituírem outro: o “dinheiro” ao invés de “Deus”. “Por trás do dinheiro há o ídolo”, salientou.
A reflexão proposta por Francisco constitui, nos nossos dias, uma imperiosa necessidade, sobretudo levando-se em conta o fato de que a ganância, a avareza, a cobiça e todos os comportamentos deploráveis e anti-cristãos que decorrem dessas inclinações, as mais baixas, utilizam-se frequentemente da máscara da piedade cristã para se fazerem passar despercebidas, subvertendo assim o próprio cerne da mensagem do evangelho.
Por Revista Pazes

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Bullying: 8 tipos que seu filho pode estar sofrendo ou praticando

Alguns comportamentos parecem bullying, mas não são. Outros não parecem, mas são. Enfrentar as agressões físicas e verbais do bullying pode se transformar num jogo de encaixar peças, que requer a participação das crianças, dos pais e da escola. De olho nisso, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um guia para dar os caminhos da prevenção e do controle desse problema.
Em primeiro lugar, vale dizer que o bullying se caracteriza pela repetição de atitudes agressivas e de intimidação entre estudantes. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países que mais abrigam esse comportamento.
Para ter ideia, 43% das crianças e dos jovens estão passando por apuros do tipo. Essa hostilidade tem impacto na saúde mental de todos os envolvidos, sobretudo das vítimas, causando-lhe um sofrimento psíquico que poderá desencadear, em indivíduos geneticamente predispostos, algum tipo de transtorno mental grave do tipo, depressão, transtorno bipolar e até a esquizofrenia. Todas essas doenças são riscos iminentes de suicídio. O suicídio entre os jovens de 14 a 19 anos já é considerado uma epidemia.
Assim estejamos atentos aos tipos de bullying:
Os 8 tipos de bullying

1- Físico

Inclui beliscões, socos, chutes, empurrões e afins. Aproximadamente 3% dos mais jovens pelo mundo passam por ele.

2- Verbal

É o mais comum: relatado por 13% dos estudantes. É composto de apelidos, xingamentos e provocações.

3- Escrito

Quando bilhetes, cartas, pichações, cartazes, faixas e desenhos depreciativos são usados para atacar os colegas.

4- Material

Ter seus pertences danificados, furtados ou atirados contra si faz parte da rotina de cerca de 5% das vítimas.

5- Cyberbullying

A agressão se dá por meios digitais, como e-mail, fotos, vídeos e posts e, em pouco tempo, alcança muita gente. Devido à sua rápida disseminação, hoje a ofensa online chega a ser mais impactante nos círculos escolares.

6- Moral

A tática aqui é difamar, intimidar ou caluniar imitando ou usando trejeitos próprios do alvo como armas.

7- Social

Criar rumores, ignorar, fazer pouco caso, excluir ou incentivar a exclusão com objetivo de humilhar estão entre as artimanhas.

8- Psicológico

Todos os tipos têm um componente que afeta a saúde mental, mas aqui se destaca a pressão na psique induzida por diversos meios.

Os protagonistas

Até quem fica de fora, só olhando o bullying acontecer, tem papel nessa história. Veja:

- Espectador

O silêncio ou as risadas dos que estão em volta reforçam, ainda que sem intenção, ataques físicos ou verbais. Muitas vezes, essa conduta é fruto do medo de se tornar o próximo alvo.
O clima de insegurança também é prejudicial para quem está na plateia. Por outro lado, seu suporte ajuda a frustrar o bullying e coibir ações semelhantes. Afinal, quando as pessoas ao redor deixam de apoiar o bullying, o autor tende a ficar sozinho e parar de constranger os alvos.

- Alvo

As marcas da perseguição podem ser tão profundas em quem está no olho do furacão que os traumas reverberam para o resto da vida. Diante da coação, alguns se manifestam de forma insegura e não se defendem.
Outros mostram um temperamento mais exaltado e revidam. Tem gente que se sente culpada por sofrer, enquanto outros descontam a frustração nos colegas.

- Autor

No bullying, o autor sabe que sua ação poderá machucar o outro, mas faz mesmo assim, sem pesar consequências. Tanto quanto o alvo, quem pratica o bullying precisa de atenção e, em alguns casos, tratamento.
O autor também apresenta um risco maior de desenvolver adversidades mentais. É importante buscar respostas sobre a origem do comportamento hostil. Baixa autoestima e depressão podem ser tanto causa como consequência do bullying.
Fontes: Joel Conceição Bressa da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, psicóloga e professora da Universidade Federal de São Carlos; Maria Isabel da Silva Leme, psicóloga do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; Cléo Fante, pedagoga especialista em bullying (SP)

terça-feira, 2 de abril de 2019

Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Você sabia? 
O Autismo é uma síndrome que atinge quase 2 milhões de brasileiros.

Professora abre sua casa para alfabetizar adultos de graça

Aos 77 anos, a professora aposentada Eunir Alves Moreira de Faria colocou em frente de sua casa um cartaz oferecendo alfabetização gratuita para adultos na cidade de Patos de Minas.
“Sinto a necessidade de ver pessoas lendo e escrevendo. “Eu tenho duas mesas e dez cadeiras na varanda e foi esse ambiente que disponibilizei para proporcionar estudo a quem não tem. Colei o papel há pouco mais de uma semana e já consegui preencher todas as vagas. Inclusive, vou dar aula no período noturno para atender também quem trabalha”,  disse Eunir em entrevista ao G1.
A aposentada, que lecionou por 25 anos em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas, diz que fazer trabalho social é se realizar duas vezes. “Me sinto melhor como pessoa e ao mesmo tempo volto a fazer o que me dá prazer: dar aula. Como moro sozinha também é uma forma de estar sempre acompanhada”, ressaltou.
Eunir contou que logo no primeiro dia que colocou o cartaz uma mulher a ligou interessada e que ao saber que sim, seria alfabetizada sem custo, se emocionou e chorava de felicidade que finalmente saberia ler e escrever.
“Isso me emocionou e me fez ter a certeza que o dinheiro não tem muito valor quando o assunto é educação. Proporcionar uma vida diferente ao outro, isso sim não tem preço”, comentou a professora.
Para suas aulas, Eunir criou uma cartilha ilustrada para ajudar no aprendizado. São 3 volumes que rendem cerca de 6 meses de estudos. O processo é silábico e garante bons resultados. Ela espera ainda que outras aposentadas se inspirem e também levem esse tipo de atitude adiante.
“O mal espalha muito fácil, mas o bem nem sempre. É necessário sacrificarmos um pouco para ajudar o outro. Isso é ser humano e eu desejo sim, ser um exemplo, já que o Governo não dá a atenção que a educação merece”, concluiu.
Por Portal Raízes

segunda-feira, 18 de março de 2019

É URGENTE A Necessidade Da SAÚDE MENTAL Ser Tratada Como PRIORIDADE Desde A Infância

De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso significa que a saúde mental não está entre as prioridades dos governos. Uma pessoa sem qualidade na saúde mental deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada. Já passou da hora de compreendermos que a nossa saúde mental deve ser tratada como prioridade desde a infância.
A sociedade, bem como as famílias, não são preparadas e amparadas para acolher o portador de sofrimento psíquico. Isto faz com que exista uma lacuna entre o cuidado que se tem e o cuidado que se almeja ter em saúde mental. Entretanto, muitos são os esforços de profissionais da saúde na busca por atenção à saúde mental que acabe com os estigmas de exclusão e o preconceito, arraigados à cultura psicossocial que prevalecem até os dias de hoje. Uma vez que a literatura atual sobre o tema coloca a família tanto como a grande causadora do adoecimento psíquico quanto como potente meio de cuidado e melhora. Entretanto o maior problema está neste sistema que, em detrimento de políticas públicas que possam garantir saúde pública física e mental de qualidade, somente fomenta a concentração de riquezas à uma pequena parcela da população. 
“A falta de investimento em saúde mental como uma questão de urgência terá custos de saúde, sociais e econômicos em uma escala que raramente vimos antes. Um compromisso de alto nível em saúde mental é necessário, não apenas no setor da saúde pública, mas também no âmbito da educação, trabalho, bem-estar social e departamentos judiciais. Sabemos o que funciona. Agora é a hora de agir”, disse Shekhar Saxena, diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS.
Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que no Brasil, são 11 milhões, 6% da população foram diagnosticados com depressão. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da doença.
De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo do congelamento dos gastos com saúde e do aumento populacional. 

Envenenamento, enforcamento e armas de fogo estão entre os métodos mais comuns de suicídio global. Evidências da Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos e vários países europeus revela que limitar o acesso a estes meios podem ajudar a evitar o suicídio. Outra chave para a redução de mortes por suicídio é um compromisso dos governos nacionais para a criação e implementação de um plano de ação coordenado. Atualmente, apenas 28 países são conhecidos por ter estratégias nacionais de prevenção do suicídio.

Saúde Mental como prioridade desde a infância

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o suicídio é a segunda causa de mortes entre jovens entre 15 e 29 e já é considerado uma epidemia. Entre os anos de 2003 e 2013, o país registrou aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças de 9 e 12 anos. Ao longo das décadas de 1980 até 2018, o acumulado é ainda mais expressivo, chegando a 62,5% de suicídios. As meninas são as que mais tentam. Os meninos são os que mais conseguem. Por isso o índice de suicídio é maior entre os homens.
Psiquiatra da infância e da adolescência e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Estelita estuda a interface entre o suicídio e outros fenômenos violentos – desde famílias que vivem em comunidades urbanas tomadas por tiroteios e vivem o estresse diário dos confrontos até jovens indígenas que se sentem rejeitados tanto por suas tribos como por grupos brancos.
O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados ao suicídio. “Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico”, afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
“Temos de alertar também para a transformação do modelo tradicional de família e para o fato de que a escola nem sempre consegue incluir esse jovem. É o que faz com que mais de 50% dos adolescentes trans tentam o suicídio”.
Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980. O Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio em 2017 – em média, um caso a cada 46 minutos. Nos últimos 5 anos, 48.204 pessoas tentaram suicídio, segundo registros de entradas em hospitais, mas isto é um ‘subdiagnóstico’, estima-se que esse número é muito maior. Dados oferecidos pela diretora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho. Em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014. (Fonte – BBC). 
No Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas foram diagnósticas com depressão, quase 6% da população. É o número 1 com maior prevalência da doença na América Latina, o 2 nas Américas, ficando atrás apenas dos estados unidos. A saúde mental precisa urgentemente ser reconhecida como umas das prioridades nas políticas públicas. Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência um amplo programa de tratamento de depressão. Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. A indiferença, a omissão, o silêncio, não podem ser nossas respostas. Fazer nada é a pior decisão que podemos tomar sobre qualquer assunto.
A saúde mental é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O programa visa ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental. A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal – mesmo quando os recursos são escassos. Pesquisas recentre mostram que países que priorizam a saúde mental têm diminuído significativamente os índices de depressão e suicídio.
Ainda sobre este assunto:
(Excerto de “Jovem, não morra na Golden Gate”, artigo (prelo) de pesquisas teóricas e de campo, da romancista e psicopedagoga Clara Dawn, que tem se dedicado ao assunto desde 2014). Todas as informações deste artigo foram conferidas pelo Portal Raízes. Dentre as várias fontes pesquisadas, estão: World Health Organization Relatório Mundial de Saúde – Saúde Mental, nova concepção, nova esperança  Organização Pan-Americana de Saúde.
Por Portal Raízes

sexta-feira, 15 de março de 2019

O mundo precisa de mais admiração e menos inveja

Por: Sara Espejo – Recanto do Tibete
A inveja é um dos sentimentos mais comuns, porém menos saudáveis, que pode existir no ser humano. A inveja não permite ser feliz pela conquista dos outros, torna difícil reconhecer o esforço e os méritos de outra pessoa, limita o desejo de os outros viverem coisas interessantes e a felicidade de tocar uma porta diferente da sua.
Não sabemos com certeza quem a nossa volta pode sentir inveja de nossas vidas, algumas pessoas deixam ver as suas costuras e tornam evidente seu desconforto para com as nossas conquistas, enquanto outras se autocontrolam, celebram e sorriem enquanto lamentam o bem que pode acontecer conosco.
Nós não vamos passar a vida decifrando os que nos rodeiam, contanto que isso não nos afete, devemos continuar com nossas vidas, se eles se regozijarem de coração, nos apoiarem e desfrutarem, perfeitos, mas por outro lado, são eles que carregam seu lamento e sua frustração. Embora alguns tomem ações para sabotar, tendem a falhar em suas tentativas.
O que devemos fazer, em caso de perceber algo estranho, sem ser demasiado radical, é nos rodearmos de pessoas que ao menos creiamos que torçam e celebrem de verdade as nossas conquistas.
A inveja pode ser tão próxima que carrega nosso sangue, ou pode até vir de quem nos jurou amar nos bons e maus momentos. Muitas vezes quem sente faz isso involuntariamente e mesmo antes de certos estímulos, isto é, pode invejar em determinado momento algo específico, isso não os coloca do lado da melhor companhia, no entanto, os adiciona à grande maioria, que tem um ponto sensível em que ele sente algum tipo de incapacidade de se desenvolver ou alcançar uma posição desejada.
A inveja pode ser tão próxima que carrega nosso sangue, ou pode até vir de quem nos jurou amar nos bons e maus momentos. Muitas vezes quem sente faz isso involuntariamente e mesmo antes de certos estímulos, isto é, pode invejar em determinado momento algo específico, isso não os coloca do lado da melhor companhia, no entanto, os adiciona à grande maioria. , que tem um ponto sensível onde ele sente algum tipo de incapacidade de se desenvolver ou alcançar uma posição desejada.
Inveja não determina que uma pessoa é boa ou ruim, definitivamente não é uma virtude, mas é o que a pessoa faz com aquele sentimento que fará a diferença. Uma mulher que está tentando engravidar pode sentir inveja de toda mãe, de toda mulher grávida que cruza seu caminho, sente uma limitação, acha difícil ser feliz porque outra pessoa tem o que anseia, mas não faz nada contra ela (normalmente).
O que as pessoas invejosas não entendem é que a vida nos dá a nossa vibração, quando invejamos, estamos dando uma declaração de que não vamos conseguir, que os outros podem e nós não podemos e é isso que normalmente manifestaremos em nossas vidas, desde a escassez, da limitação. Considerando que, se admirarmos o que queremos em nossas vidas, na de outra pessoa, estaremos vibrando prosperidade, dando-lhe espaço em nossos espaços e quando menos pensarmos nisso, estaremos vivendo a experiência daquilo que queremos.
Portanto, quando você olha para outro o que você gostaria em sua vida, observe suas emoções, você se sente confortável ou, pelo contrário, sente-se enojado? Use esse guia emocional para fortalecer ou modificar seus pensamentos sobre isso, acostume-se a se sentir positivo, a pensar positivamente, a reconhecer, aplaudir e celebrar todo o bem que acontece com outra pessoa. Dessa forma você estará abrindo o canal para que você também possa vivenciá-lo.
Vibre alto, admire e ame mais … Outras coisas positivas virão sozinhas.
Por Revista Pazes

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

O que adianta rezar o terço e sair falando mal de todo mundo?

Texto de Marcel Camargo publicado originalmente em Psicologias do Brasil
Incrível como nos enganamos com as pessoas, com as aparências, com os discursos que sopram aos quatro ventos. Incrível como existem indivíduos que conseguem dissimular, fingir, propalar oratórias rebuscadas que em nada condizem com aquilo que vivem. Raro encontrarmos quem vive o que fala, quem é aquilo em que acredita, quem respira as verdades que pulsam dentro de si.
Não raro, vemos falsos moralistas, que condenam o comportamento dos outros, enquanto não respeitam a própria família. Pregadores que discursam sobre ética e princípios aos quais fogem pelas sombras de suas atividades escusas. Beatos que pregam os ensinamentos cristãos, ao seu próprio modo, condenando todos aqueles que não se adequam ao que impõem, ao mesmo tempo em que nem eles próprios se comportam segundo suas regras religiosas.
A exposição mais explícita da própria vida, por meio das redes sociais, acaba forçando muitos a seguirem o discurso politicamente correto, postando o que se afina ao que as normas anacrônicas regem, mesmo que nada daquilo tenha sentido em suas convicções. Veem-se obrigados a expor ideias e opiniões que sejam mais condizentes com o que a maioria espera, com o que a sociedade julga como aceitável, com o que muitos líderes religiosos ditam como a interpretação correta e única das escrituras.
Nesse contexto, muitas pessoas acabam fatalmente se dissociando de si mesmas, mantendo uma vida dupla, uma dicotomia dentro de si, uma vez que sentem a verdade exatamente do lado oposto daquilo que falam, daquilo que fingem viver de forma transparente. Daí ser comum vermos muitos orando e decorando versículos, enquanto fofocam, maldizem, invejam, fazem mal aos outros; vermos quem condena os gays, enquanto trai a esposa todas as noites. E por aí vai.
Uma coisa é certa: o que vale mesmo é a forma como vivemos as nossas vidas, diariamente, a maneira ética e respeitosa como nos relacionamos com todos, tanto com quem temos proximidade, como com aqueles de quem não precisamos, de quem não receberemos nada em troca. E fazer isso com fé, com orações verdadeiras, é perfeito. O que dizemos, no fim das contas, é apenas o que dizemos, nada mais do que isso.
Por Revista Pazes

terça-feira, 8 de janeiro de 2019