quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Educar no “respeito” não na “obediência” do medo

Muitos podem ser surpreendidos, mas educar crianças obedientes não resulta em dar ao mundo crianças felizes. A obediência é quase sempre alcançada através do medo, por isso é melhor educar as pessoas para que compreendam desde tenra idade o que é respeito, reciprocidade e empatia construída através de afeição sincera.
É bem possível que alguns pais e mães não concordem com essa abordagem. Além disso, muitos de nós fomos educados sob o pilar dessa psicologia comportamental, onde fazer algo errado resultou em punição severa, e fazer algo de bom, por sua vez, nos fez receber uma recompensa. Prêmios e punições nem sempre são efetivos. Especialmente porque, no mundo da sociedade adulta, nem sempre somos recompensados com algo de bom apenas “para se comportar bem”. As crianças NÃO devem orientar seu comportamento com base em simples gratificações. É necessário que elas compreendam por si mesmas as raízes do bom comportamento, respeito e nobreza e passe a praticá-lo espontaneamente.
Obediência baseada no medo e infelicidade
Comecemos por esclarecer conceitos importantes. Assim como a obediência transmitida através do medo causa insegurança na criança, a permissividade também causa infelicidade. A primeira criança só verá paredes em volta dela e a segunda, sem ver nenhum limite em seu ambiente, não sabe o que se espera dela a qualquer momento.
Os extremos na parentalidade também não são bons. Assim, primeiro é necessário delimitar o que queremos dizer com uma “criança obediente”.
Crianças que são apenas obedientes em casa
Este é um tipo de comportamento muito comum que mestres e professores veem nas salas de aula. Crianças que, em classe, abusam de outros, que não respeitam e que demonstram comportamentos que estão longe de ser como seu comportamento em casa.
Quando os professores falam com os pais, eles não entendem ou acreditam que seus filhos agem desta forma, porque em casa eles são muito obedientes.
O problema reside no seguinte: quando educamos com medo e punição as crianças obedecem, mas não chegam a aprofundar o conceito de respeito. Elas agem por obrigação, não pela compreensão. Assim, na escola, sentindo-se livre da pressão da família, tende a canalizar esse medo e raiva em comportamentos disruptivos.
Não é a coisa certa. Às vezes podemos até ver o caso oposto também. As crianças educadas em uma educação severa através de obediência se mostram em outros cenários fechados, temeroso e defensivos comportamentos. O medo não educa, o medo danifica seu equilíbrio emocional.
Não é a coisa certa a fazer. Às vezes, podemos ver o caso oposto. As crianças criadas em educação rígida através da obediência mostram comportamentos fechados, temerosos e defensivos em outras situações. O medo não educa, o medo prejudica seu equilíbrio emocional.
Maneiras de educar crianças obedientes
Há muitas maneiras de educar uma criança e cada família tem a sua, você sem dúvida terá seus princípios, valores e esquemas sobre o que você deseja transmitir aos seus filhos. Agora, a obediência baseada na submissão não é saudável nem pedagógica.
Vamos dar uma olhada nos riscos que esta criação com base na obediência mais dominante e severa geralmente traz:
– As crianças não se atrevem ou expressam suas emoções porque qualquer ato espontâneo é sancionado.
– A criança que é ensinada a permanecer em silêncio, esconder suas lágrimas porque “chorar é fraqueza” ou fica quieto porque “incomodam”, acabam desenvolvendo uma repressão emocional e pessoal muito perigosa.
– Obediência também procura “proteger” a criança de perigos potenciais. Uma criança obediente é uma pessoa que não irá atravessar a zona de conforto da casa e que estará ligado a essa bolha paterna e materna.
– A criança obediente educada com medo, não se atreve a explorar, não descobre, não se sente segura de se abrir para outros. O medo é o oposto da felicidade. É necessário mudar esquemas, educar em respeito e não com medo.
Educar com respeito, educar em felicidade
“Cala a boca e fique quieto que tudo o que você faz é irritar” pode ser substituído por: “você pode ficar quieto agora, por favor? Mamãe está no telefone.”
A linguagem educa, a atitude é pedagógica e servir como modelo é a chave de todos os pais. Embora seja verdade que todos nós queremos ter filhos que nos escutem, é necessário que eles sempre entendem por que eles devem ouvir e que sentido ele tem sempre a agir com respeito aos outros.
Toma nota dessas chaves para refletir sobre o valor da educação com base no respeito:
Ofereça responsabilidades para o seu filho. É necessário que desde cedo ele aprenda a importância de arrumar suas coisas e cuidar de seus pertences pessoais. Pouco a pouco ele ficará orgulhoso de si mesmo percebendo que é capaz de fazer muitas coisas e que nós confiamos nele.
Esclareça seus filhos sobre qualquer regra que você tenha estabelecido em casa. Explique por que deve ser cumprido. Fale com seus filhos e estabeleça uma comunicação respeitosa onde todas as suas perguntas são respondidas.
Quando ele fizer algo errado, não grite ou humilde (“você é desajeitado”, “você é a criança mais má do mundo”). Em vez de intensificar a negatividade, ensine-o a fazer as coisas corretamente.
Compreenda as suas emoções e ensine-lhes a canalizar e compreender os processos internos. Por esse motivo, você pode encontrar livros úteis como “La Crianza Feliz” de Rosa Jové ou “Infância, a Era Sagrada” de Evania Reichert.
Fonte: Revista Pazes

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Comer queijo pode ajudar a prevenir o câncer de fígado, sugere estudo

Os pesquisadores esperam que a descoberta permita às pessoas fazerem mudanças mais simples nas dietas.


Enquanto que muitas pessoas evitam comer queijos com medo de que eles possam contribuir para o ganho de peso, pesquisadores da Universidade Texas A & M descobriram que eles contêm um composto conhecido como espermidina que poderia ajudar as células hepáticas danificadas a se replicarem, prevenindo o desenvolvimento do câncer de fígado.
Segundo informações do Daily Mail, o estudo informou que a espermidina, por ser capaz de impedir que as células danificadas se repliquem, poderia ajudar a impedir a fibrose hepática, que ocorre pela acumulação de tecido cicatricial em razão das diversas doenças relacionadas ao órgão. Uma dessas condições é o carcinoma hepatocelular (HCC), considerado a forma mais comum de câncer de fígado.
Os pesquisadores afirmaram que o composto, que pode ser encontrado nas variedades de queijo brie, parmesão e cheddar, em testes realizados em ratos provou ser capaz de aumentar a expectativa de vida destes em até 25%.  Eles assumem que se testado em seres humanos, o composto poderia elevar a expectativa de vida mundial de 81 anos, para 100.  Contudo, embora qualquer a espermidina possa ser considerada benéfica, ainda são necessários mais estudos para determinar se o composto pode ser transformado em suplemento.
Os pesquisadores esperam que a descoberta permita às pessoas fazerem mudanças mais simples nas dietas, para que possam sobreviver por muito mais tempo.  Segundo o autor do estudo, Leyuan Liu, atualmente a ciência só tem conhecimento de três coisas que podem ajudar a prolongar a expectativa de vida humana: “Reduzir severamente o número de calorias consumidas, restringir a quantidade de metionina (um aminoácido encontrado nas carnes e outras fontes de proteína) e uma droga chamada rapamicina, que provou prolongar a vida de vertebrados”.
Apenas no Reino Unido, em 2014, as doenças hepáticas foram a quinta maior causa de morte, enquanto que o HCC compõe cerca da metade dos 5.500 novos casos de câncer da região. Países como Inglaterra e Gales, por exemplo, registraram mais de 11 mil mortes em 2014.

Fonte: Jornal Ciência