quarta-feira, 9 de maio de 2018

Quanto tempo depois de beber álcool eu posso dirigir?

Especialista alerta: se a pessoa decidir beber mais, o tempo de espera pode ser maior do que as 12 horas recomendadas.
Você já sabe: bebida alcoólica e direção não combinam. Mas quanto tempo depois de beber uma cervejinha você pode dirigir?
De acordo com especialistas consultados por Autoesporte, o tempo que o nosso corpo leva para absorver o álcool pode variar bastante, já que existem muitas variáveis. Depende se você é homem ou mulher, do seu peso, da quantidade de álcool consumido e, é claro, do tipo de bebida ingerida. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), alguns testes de alcoolemia podem detectar rastros de álcool até 12 horas após a ingestão. Por isso, o recomendado é aguardar 12 horas para assumir o volante.
Estudos indicam que cerca de 90% do álcool consumido é absorvido na primeira hora. Mas não se engane: quanto maior o teor alcóolico, ou seja, quanto mais você beber, maior será a dificuldade do corpo humano em processá-lo. É isso que explica Dirceu Alves, especialista em medicina do Tráfego. Ele afirma que cada dose de álcool levaria cerca de uma hora para sair do organismo. Mas apenas em casos de consumo de quantidades reduzidas, ou seja, de no máximo uma latinha de cerveja (cerca de 200 ml).
O especialista alerta: se a pessoa decidir beber mais, o tempo de espera pode ser maior do que as 12 horas recomendadas. Se a quantidade de álcool for muito grande, o álcool sai do sangue em até 12 horas, mas os efeitos no cérebro continuam – a conhecida ressaca. “O recomendado é que nos casos de consumo excessivo, o motorista espere pelo menos 24 horas para dirigir novamente”, afirma.
A nutricionista Roberta Nogueira acha complicado determinar um tempo fixo, exatamente pelas variáveis que envolvem o processo de metabolização do álcool no organismo. “Pode ter diferenças dependendo do tipo de bebida. Se a pessoa se alimentar enquanto ingere o álcool, isso também ajuda a reduzir o cálculo. Mesmo assim, não podemos afirmar um limite de tempo”.
A nutricionista também afirma que há diferenças no consumo de álcool de homens e mulheres.  “Quando as mulheres ingerem um copo de vinho, é como se tivessem ingerido dois em relação ao homem, pois há uma dificuldade maior na digestão do álcool”, afirma.
Efeitos do álcool
A combinação álcool e direção é o grande inimigo dos motoristas em todo o mundo. Mesmo com a aplicação e a rigidez da Lei Seca no país, a ingestão de bebidas alcoólicas é a terceira maior causa de mortes no trânsito brasileiro. A nossa atual legislação já penaliza motoristas que conduzam com nível de álcool superior a 0,06 dg/l (gramas de álcool por decilitro de sangue) e (0,34 mg/L) no ar expelido no teste do bafômetro.
De acordo com o NHSTA, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos, o motorista já tem sua capacidade de direção atingida com apenas 0,02 dg/l de álcool no sangue, o que equivale a um simples copo de vinho. De acordo com o estudo, esse valor já é suficiente para a redução da capacidade de realizar duas tarefas ao mesmo tempo e a localização de um alvo em movimento, por exemplo.
Mitos e verdades
Os especialistas afirmam que não há nada que possa ser feito para acelerar o processo de metabolização de álcool no corpo. Não adianta comer doce, tomar chazinho ou se medicar com antiácidos. Essas são soluções que podem aliviar os sintomas da embriaguez, mas não vão reduzir o tempo de absorção do álcool no corpo.
Beber água e realizar exercícios físicos, por exemplo, assim como se alimentar podem ajudar o seu corpo a se sentir melhor. “É importante nunca beber de estômago vazio e sempre comer alguma coisa”, aconselha. Mas essas dicas não vão te livrar do teste do bafômetro e nem da responsabilidade de arriscar a vida de alguém no trânsito.
Fonte: Autoesporte

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Acreditar em Deus reduz ansiedade e estresse, diz estudo

Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá.
A pesquisa, publicada na revista Pyschological Science, envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes. Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.
Os pesquisadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que “Deus deu sentido a suas vidas”.
Atividade cerebral
Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.
“Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura”, disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa. “Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro.”
O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é “uma faca de dois gumes”, necessária e útil em algumas situações.
“Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo”, explicou. “Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?”
Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas. Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.
Por Revista Pazes

terça-feira, 1 de maio de 2018

1º de Maio: DIA DO TRABALHO

O dia do trabalho é mais um dia de reflexão a todos nós. Acorda meu povo, mais dignidade a classe trabalhista!